Catanduva está novamente em estado de alerta para infestação do Aedes aegypti. A situação foi evidenciada no Levantamento do Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) realizado em outubro. Na amostragem, o município apresentou percentual larvário de 1,6%. Conforme parâmetro da Organização Mundial de Saúde (OMS), o aceitável é 1%.
As regiões com maior incidência de criadouros foram, respectivamente, as áreas 3 (4,47%), 4 (1,33%), 5 (0,69%), e, por fim, 1 e 2 (0,67%).
Na área 3, que concentra o maior número de focos estão os bairros Jardim Soto, Jardim dos Coqueiros, Parque Iracema, Santa Helena, Monte Líbano, Jardim Alpino, Jardim Oriental e Parque Ipiranga. Enquanto que na área 4 ficam os bairros Higienópolis, Centro, Jardim Brasil e Vila Rodrigues.
O levantamento mostra também o aumento no percentual apurado, no comparativo com o índice de 0,9% verificado em julho deste ano. Na ocasião, foi realizada a Avaliação de Densidade Larvária (ADL), que se utiliza da mesma metodologia de apuração que o LIRAa.
A Secretaria Municipal de Saúde alerta que o aumento dos índices já era esperado devido à sazonalidade e início do período das chuvas, criando um ambiente propício à maior reprodução do vetor.
“Por este motivo, é primordial a inspeção semanal por parte dos munícipes em seus imóveis, retirando quaisquer tipos de materiais que possam acumular água”, ressalta Daniela Bellucci, diretora de Vigilância em Saúde.
Outro grande desafio é reduzir o alto índice de residências fechadas à visitação dos agentes. Durante a avaliação, os agentes de endemias avaliaram 6.091 imóveis, destes 2.986 estavam abertos para visita e 3.105 foram encontrados fechados no momento da inspeção. “É importante a colaboração também neste sentido, possibilitando a entrada dos servidores nos domicílios”, destaca.
Dentre os principais criadouros encontrados nesta amostragem aparecem bebedouros de consumo animal, materiais recicláveis, pratos de planta e ralos internos e externos das residências vistoriadas.
A EMCAa (Equipe Municipal de Combate ao Aedes aegypti) fará uso dos dados verificados para nortear as próximas ações de combate e controle do vetor. O setor mantém o Disk Dengue, 3521-4087, para agendamentos de vistorias e denúncias pertinentes quanto ao assunto.
Imagem: Divulgação/EMCAa
Fonte: Assessoria/Prefeitura